HIS na antiga Usina de Asfalto trará mais empregos à região, prevê secretário de Habitação
Entrevistado por Barra News, o secretário estadual de Habitação de São Paulo, Flavio Amary, destacou que a construção 417 unidades de moradias tipo HIS (habitação de interesse social) e um conjunto comercial no terreno outrora ocupado pela Usina de Asfalto da prefeitura, na Barra Funda, trará à região mais desenvolvimento e mais empregos, além de atender às necessidades da população de baixa renda na obtenção da casa própria.
Segundo Amary, a área da antiga Usina de Asfalto
disponibilizada pela prefeitura paulistana ao Estado foi a mais recente incorporação
ao projeto de Parceria Público-Privada (PPP), mantido pela secretaria estadual
de Habitação nas áreas centrais da cidade de São Paulo, que está por trás da implantação
de mais de 4 mil unidades HIS e de mercado popular, boa parte delas já entregue.
Assista aqui a entrevista com o secretário estadual de Habitação, Flavio Amary
Primeira PPP voltada à Habitação no país, o programa prevê a
construção de 3.683 moradias no centro de São Paulo, com 2.260 habitações de
interesse social, voltadas para famílias com renda de um a cinco salários-mínimos,
que trabalham na região central da capital paulista e têm o financiamento
subsidiado pelo governo do Estado.
Outras 1.423 habitações de mercado popular serão
direcionadas a famílias que recebem entre seis e dez pisos salariais, sem
financiamento subsidiado.
Informando que as famílias que ocuparão o novo conjunto de
HIS na Barra Funda já foram devidamente selecionadas, o secretário de Habitação
do governo paulista lembrou que o projeto tem como principal objetivo, “melhorar
a mobilidade urbana das pessoas de mais baixa renda”.
“Ou seja, a prioridade do programa são as pessoas que
trabalham nas regiões centrais, para que não tenham que fazer grandes deslocamentos
entre a residência e o emprego”, assinala Amary, destacando que as moradias no
terreno da Usina de Asfalto vão trazer para a região “mais desenvolvimento,
mais geração de emprego e atendimento habitacional para população de baixa
renda”.
Na entrevista, o secretário também falou sobre o déficit
habitacional, estimado atualmente em 1 milhão de domicílios no Estado de São
Paulo.
Flávio explicou que as PPPs voltadas à área habitacional envolvem
recursos do Tesouro do Estado e das empresas parceiras, que arcam com todo o
investimento, resgatando o que foi desembolsado ao longo de 20 anos por meio
das contraprestações.
Existem ainda, de acordo com o secretário, as chamadas
receitas acessórias, pois os empreendimentos, como é o caso do que está sendo
levado a efeito no antigo terreno da Usina de Asfalto, podem ter áreas
comerciais, gerando receitas com aluguéis ou vendas desses espaços.
O secretário falou ainda sobre outras ações da Secretaria
da Habitação no sentido de atender a população de baixa renda, como os programas
Viver Melhor, que envolve legalização fundiária e reformas de moradias, e Vida
Digna, desenvolvido na Baixada Santista, que, com recursos em torno de R$ 600
milhões, atende, entre outras populações em situação de risco, os moradores de
palafitas.
Além de ser o titular da pasta da Habitação no Estado de
São Paulo, Flavio Amary preside o Fórum Nacional de Secretários da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, o Conselho Estadual de Habitação e o Fundo Paulista de
Habitação de Interesse Social.
Graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em
economia pela Fundação Getúlio Vargas, entre outros títulos, iniciou sua vida
profissional no mercado imobiliário aos 22 anos de idade, tendo sido dirigente
de destacadas entidades do setor, como o Secovi-SP, sindicato patronal voltado ao
segmento habitacional, que presidiu por dois mandatos, antes de assumir o cargo
de secretário estadual de Habitação.
Até 2019, Flavio era sócio-diretor da Renato Amary
Empreendimentos, empresa imobiliária fundada há mais de 30 anos por seu pai,
Renato Amary, em Sorocaba (SP).
Terreno que abrigou a Usina de Asfalto já foi devidamente limpo e descontaminado Durante anos, Usina de Asfalto foi o tormento dos moradores do entorno, por conta da poluição do ar e do barulho
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário