Usina de asfalto ignora regras e continua a poluir
Barra News acompanhou os trabalhos de reportagem de Tiago
Scheuer, da Rede Globo, sobre uma novela que dura décadas. Estamos falando dos
transtornos causados por uma usina de asfalto daPrefeitura de São Paulo na
Barra Funda, que polui o ar, faz barulho e ignora descaradamente asnormas
determinadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), de quem
nos últimos tempos já levou 25 multas.
A reportagem, que foi ar dia 8/6, no telejornal SPTV 2ª
edição, ouviu moradores próximos à usina, que reclamam da fuligem e do pó preto
que invadem suas residências, do mau-cheiro e de problemas respiratórios
causados pela poluição.
Entre os entrevistados, a secretária Cristina Maria Correia
Figueiredo reclamou dos problemas respiratórios que acometem ela própria e sua
família. A residência dela, um sobrado, fica a cerca de 100 metros da usina.
A servidora pública Fernanda de Oliveira Pinto, que também
mora nas proximidades, exibiu representação que encaminhou ao Ministério Público
relatando as determinações da Cetesb que não são cumpridas pela usina, as quais
podem novamente determinar o seu fechamento.
Recomendações da Cetesb não são acatadas |
A usina de asfalto da prefeitura paulistana, na Barra
Funda, é de longa data um verdadeiro tormento para quem mora nos seus
arredores.
Nos últimos 17 anos, a usina, que opera sem licença desde de
dezembro de 2017, recebeu uma dezena de advertências e 25 multas da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Os motivos principais das punições:
barulho, alta emissão de poluentes e contaminação de águas subterrâneas.
Fernanda entrou com representação junto ao Ministério Público |
Cristina, que reside a 100 metros da usina, diz que sua família sofre com problemas respiratórios |
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