Câmeras da população para inibir ação de criminosos

Projeto prevê, até o fim da atual gestão, instalar cerca de 10 mil equipamentos na cidade
A AME Jardins, associação de moradores dos Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano, promoveu, na noite de 29/11, a apresentação para quem reside na região do projeto City Câmeras, que tem como objetivo inibir, por meio de imagens captadas por câmeras de segurança, a ação de criminosos na capital paulista. Até o final da atual gestão, a expectativa é instalar 10 mil equipamentos na cidade. A palestra foi feita pelo secretário municipal adjunto da Segurança Urbana, Heni Ozi Cukier. Ele destacou que, em janeiro deste ano, havia, em São Paulo, apenas 75 câmeras. Hoje elas já são 703.
 Cukier lembrou que, de acordo com o projeto, as câmeras de segurança precisam estar conectadas à internet e as imagens gravadas ficam arquivadas na nuvem, impedindo que os criminosos destruam os equipamentos e, consequentemente, as gravações. Os moradores interessados em aderir ao City Câmeras só precisam contratar a empresa fornecedora do serviço de armazenamento.

CONDOMÍNIOS E EMPRESAS O modelo operacional do sistema terá a integração das imagens que serão transmitidas para o Comando da Guarda Civil Metropolitana e compartilhadas com os demais órgãos de segurança (Polícia Militar e Civil) por um canal de comunicação de dados da internet, sendo possível a realização de uma triagem de ações que acontecem em ruas e avenidas da cidade.
O principal diferencial do programa é a participação da população. Para formar essa ampla rede de monitoramento, além das câmeras dos órgãos públicos, serão utilizadas câmeras de segurança residenciais e pontos comerciais, que já se encontram distribuídas por São Paulo e direcionadas para a rua, como as que existem em condomínios, moradias e empresas.
Apenas o delegado de polícia ou um capitão da PM poderão acessar as imagens gravadas pelos moradores utilizando seus logins e senhas, o que vai facilitar o trabalho de identificação dos criminosos. Como exemplo, o secretário citou a hipótese de um assalto ter ocorrido em uma rua e destacou que, em vez de mandar um investigador ao local, pela internet o delegado poderá ver as imagens e identificar o responsável. “A polícia, agora, tem uma poderosa ferramenta de fiscalização”, disse.
Saiba mais sobre o projeto e veja como você, seu condomínio ou empresa podem participar.

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